9-5-2006

 

 

João Rodrigues, de Castelo Branco

Amato(us)  Lusitano(us)

(1511-1568)

Justifica-se colocar na Internet mais uma página sobre Amato Lusitano? À primeira vista, não. Este site da Universidade da Beira Interior tem já dados muito interessantes. A publicação da mesma Universidade, Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Sec. XX – Cadernos de Cultura, publicou desde 1989 até ao presente mais de 60 artigos sobre João Rodrigues de Castelo Branco, que podem ser consultados online, e que elenquei aqui.

Apesar de tudo, abalalancei-me a elaborar uma página com um pequeno texto e muitas referências a outros sites. É sabido que Amato Lusitano deixou a sua vida contada nos livros que escreveu através de pequenas referências que sobretudo Maximiano de Lemos e o Prof. Ricardo Jorge aproveitaram para escrever a sua biografia. São algumas dessas referências que menciono no texto que se segue, indicando as páginas de edições digitalizadas onde podem ser encontradas (em latim) e também a página da tradução portuguesa. As notas indicam, por ordem:

      - a Centúria, a cura (em números romanos- e, se for o caso,  a abreviatura esc. para escólio), a página que aparece no PC para a edição electrónica, e ainda o volume da tradução editada pela Universidade Nova e a página desta;

      - Diosc. – o Livro de In Dioscoridis Anazarbei, a Enarratio (em números romanos) e a página que aparece no PC para a edição electrónica.

 

As edições electrónicas referenciadas são as seguintes:

In Dioscoridis Anazarbei de medica materia libros quinque enarrationes eruditissimae.

Lugduni Apud Viduam Balthazari Arnoletti, 1558

http://alfama.sim.ucm.es/dioscorides/consulta_libro.asp?ref=X532576704

 

1.ª, 2.ª, 3.ª e 4.ª centúrias:

Curationum medicinalium Amati Lusitani medici physici praestantissimi centuriae quatuor. Quibus praemittitur commentatio de introitu medici ad aegrotantem, de crisi, & diebus decretorijs: subiungiturque index ... copiosissimus.

Venetiis apud Balthesarem Constantinum, sub diui Georgij signo, 1557

http://alfama.sim.ucm.es/dioscorides/consulta_libro.asp?ref=x532959069

  

5.ª e 6.ª centúrias

Curationum medicinalium Amati Lusitani medici physici praestantissimi centuriae duae, quinta videlicet ac sexta, ... cum indice omnium curationum quae ipsis centurijs continentur. Omnia nunc primum in lucem aedita. Venetiis, ex Officina Valgrisiana, 1560

http://alfama.sim.ucm.es/dioscorides/consulta_libro.asp?ref=x532958526

 

7.ª centuria

Amati Lusitani,... curationum medicinalium, centuria septima. Lugduni : apud Guilelmum Rouillium, 1580

http://gallica.bnf.fr/scripts/ConsultationTout.exe?O=n054160

 

 

 

João Rodrigues, judeu, cristão-novo (pois foi certamente baptizado), nasceu em Castelo Branco em 1511. Ele mesmo o diz no final da 4.ª centúria (Cent. 4.ª, cur. C, 661, trad. III-157), pois, tendo sido acabada em 1553, afirma ter 42 anos de idade. Teve dois irmãos, Pedro Brandão e José Amado. Adoptou o nome de Amato Lusitano, em latim, Amatus Lusitanus. Terá ido muito cedo estudar para Salamanca, pois fez aí provavelmente os estudos preparatórios, antes de cursar Medicina. Estudou afincadamente e com muito sucesso, pois aos dezoito anos obteve licença para exercer Medicina e foi-lhe confiada a cura de doentes em dois hospitais (Cent. 6.ª.cur. C, 369, trad. IV-180).

Veio então para Portugal, acompanhado pelo colega Luis Nunes (Diosc, Lib. I, en. CXXXVII, 265) (Cent. 1.ª, XVII (esc.), LXXXVII, trad. I, 104), (Cent. 5.ª, LXXXVI (esc.), 153, trad. III, 282). Conheceu o Professor Rodrigo Reinoso em Almeida, em casa de seu irmão, Pedro Brandão (Diosc. Lib. IV, en. CLVII, 785). Visitou a vila de Nisa (Diosc. Lib II, en. CLVII, 478). Esteve em Évora (Cent. 3.ª cur. LVI (esc.), 454, trad. II, 267). e em Santarém (Cent. 4.ª, cur. LXX, 628, trad. III-122), onde se encontrava a Corte, possivelmente fugida de Lisboa, após o terramoto de 1531.  Viu um caso interessante de uma mulher que afinal era homem em Esgueira, perto de Coimbra (Cent. 2.ª, cur. XXXIX, 290, trad. II-85)

Exerceu clínica em Lisboa (Cent. 2.ª, cur. XXXI, 272, trad. II-66), (Cent. 3.ª, cur. XIII (esc.), 382, trad. II-187) (Cent. 3.ª, cur. LVIII (esc.), 456, trad. II-269).

Conheceu vários médicos e um astrónomo (Cent. 4.ª, cur. XIX (esc.), 560, trad. III-51).

Não se sentindo seguro em Portugal, partiu em 1534 para Antuérpia, onde iria permanecer durante sete anos. Aparentemente nunca se matriculou oficialmente em qualquer Faculdade, mas não há dúvidas que estudou e contactou médicos ilustres.

Constatou que os flamengos não são muitos limpos, pois os lençois das camas estavam extremamente sujos (Cent. 3.ª, I, 359, II-162).

Publicou o seu primeiro livro em 1536, Index Dioscoridis, Ioanne Roderico Castelli albi Lusitano autore, Excudebat Antuerpiae Vidua Martini Cæsaris. M D XXXVI, online em

http://www.bium.univ-paris5.fr/histmed/medica/cote?00830. Não teve outra edição.

Mais tarde falará de um mago de nome Almaum que conheceu em Antuérpia (Cent. 6.ª, cur. LXXXVII, 321, trad. IV-138).

Em 1541 parte para Ferrara, onde é hospedado por Francesco de Villa (Cent. 1.ª, cur. XXX (esc.), 114, trad. I-133). Ali conhece clínicos insignes (Cent. 1.ª, cur. LXXXVI, 197, trad. I-217). Cura o português Baltazar Rebelo que se fazia acompanhar e explorava com grande proveito um anão, de 26 anos (Cent. 1.ª, cur. XXV, 100, trad. I-118).

Em Ferrara, fez grande amizade com o médico e professor universitário Antonio Musa Brasavola (Diosc. Lib I, en. II, 84; Lib. I, en. V, 93, Lib. I, en. XVII, 121, Lib. II, en. LIII, 360, Lib. IV. en. CXXXVII, 771). Este dá-lhe a provar uma tarde vinhos preciosos com mais de 150 anos (Diosc. Lib. V, en. VII, 820). Será Brasavola que mais tarde o dissuadirá de aceitar um honroso convite do Rei da Polónia para ali se fixar e o instigará a aceitar o convite das autoridades de Ragusa (Diosc. Dedicatória, 3).

Em Maio de 1547 vai para Ancona (Diosc., Lib. IV, en. LIV, 700). Durante a sua estadia nesta cidade, fez uma viagem a Veneza onde curou Diego Hurtado de Mendoza, Embaixador do Imperador Carlos V (Cent. 1.ª, cur. XXXI, 116, trad. I-134). Admirou os objectos exóticos que havia em casa do Embaixador, todos oferta do irmão deste, D. Antonio, vice-Rei do Perú e do México (Diosc. Lib. V, en. CXIII, 875 e en. CXIX, 119,).  Exarou por escrito a sua admiração pela cidade (Cent. 3.ª, cur.  LXXIV, 481, II-295).

Em Veneza encontra Gracia Nasci (Beatriz de Luna) (Diosc. Lib. II, en. XXXIX, 345) (Diosc. Lib I, en. CXX, 245). Conhece também médicos ilustres (Cent. 1.ª, cur. XXXI, 119, trad. I-138) (Cent. 2.ª, cur. LXXIV, 337, trad. II-137).

Em Ancona cura a irmã do Papa Júlio III, Jacoba del Monte (Cent. 2.ª, cur I, 223, trad. II-11). Governava então Ancona o sobrinho desta, Vincenzo de’ Nobili (Cent. 2.ª, cur. XX, 256, trad. II-47).  Conhece o médico português Francisco Barbosa (Diosc. Lib. V, en. CXX, 878).

Em Maio de 1550 é chamado a Roma para tratar o Papa Júlio III. A descrição da cidade e dos seus monumentos aparece em vários trechos: clima (Cent. 3.ª, cur. XIII (esc.), 382, trad. II-187), Convento de Ara Coeli (Cent. 3.ª, cur. XII, 380, trad.II-186),  Convento de S. Sixto (Cent. 2.ª, cur. XC, 350, trad. II-152), Ponte de S. Ângelo (Cent. 2.ª, cur. XCI, 351, trad. II-152).

Conhece o médico Francisco Nursino (Cent. 3.ª, cur. III (esc.), 373, trad. II-178) (Cent. 4.ª, cur. XCIX, 656, trad. III-153), e também Jacobo de Perugia, de quem fala na cura que fez de Pietro Ordonio, músico do Papa (Cent. 2.ª, cur. LXXXII, 345, trad. II-145).

Também encontrou junto do Papa outro médico ilustre, João Aguilera (Cent. 1.ª, cur. III, 53 (esc.), trad. I-68).

Cura Tício, mordomo do Cardeal Farnese (Cent. 3.ª, cur. III, 373, trad. II-177) e os portugueses Baltazar de Faria e irmão Gaspar de Faria (Cent. 2.ª, cur. LXXXIV, 346, trad. II-147) (Cent. 2.ª, cur. LXXXVI, 348, trad. II-149).

Curou também e ficou admirador de Afonso de Lencastre, Embaixador de D. João III junto do Papa, a quem dedicou a 3.ª Centúria (Cent. 3.ª, cur. VIII, 376, trad. II-181). Na mesma cura, inclui um diálogo com seu irmão José Amato, que encontrou em Roma. Descreve também uma cura feita na altura a este mesmo seu irmão (Cent. 4.ª, cur. XLIX, 602, trad. III-95).

Curou ainda o fidalgo português António Correia, que viera de Milão para Roma com febre quartã, que desencadeara forte hemorragia nasal (Cent.ª 2.ª, cur C, 355, trad. II-156).

Morou em Roma até finais de 1551, tendo dali seguido para Florença. Publicou então a 1.ª Centúria que dedicou a Cosme de Medicis (Cent. 2.ª, cur. IX, 243, trad. II-32). A 1.ª centúria descreve na realidade 101 curas, por erro de numeração: nas edições antigas há duas curas LII (como na edição electrónica que citamos), enquanto noutras posteriores há duas curas LIII.

Regressou a Ancona, onde se encontrava em 1552 (Cent. 3.ª, cur. LVII, 455, trad. II-267). Ali os judeus eram na altura protegidos e tinham até uma sinagoga.

Cura Duarte Gomes, poeta invulgar e tradutor de Petrarca (Cent. 5.ª, cur. XIX, 62, trad. III-203). Duarte Gomes não é outro senão Salomon Usque , chamado por Barbosa Machado de Salusque ou Seleuco Lusitano. Encontra o seu primo direito e amigo, o poeta Diogo Pires ou Didacus Pyrrhus Lusitanus (Cent. 3.ª, cur. XXXVIII (esc.), 421, trad. II-230), filho de Henrique Pires, seu tio materno.

Recebe a visita de um seu sobrinho, a quem chama Brandão, que fora médico em Bristol (Cent. 5.ª, cur. IV, 29, trad. III-174) (Cent. 5.ª, cur. VI, 36, trad. III-180) e a quem curou quando esteve doente (Cent. 5.ª, cur. XVI, 59, trad. III-201).

Conhece o cirurgião Manuel Hamisio, de Castelo de Vide (Cent. 3.ª, cur. 40, 422, trad. II-232), que tinha dois filhos gémeos, absolutamente idênticos, que nem os pais os conseguiam distinguir (Cent. 5.ª, cur. XV (esc.), 59, trad. III-201).

Entretanto, a Júlio III, sucede no trono pontifício o Papa Paulo IV, que se revelou intolerante para com os judeus. E os seus comissários expulsaram precipitadamente todos os judeus de Ancona. Por isso, em fins de 1555, Amato Lusitano foge para Pesaro (Cent. 5.ª, cur. LXXIII, 130, trad. III-258), abandonando o manuscrito da 5.ª centúria, que tinha pronta e os seus Comentários sobre a Quarta Fen do Livro I de Avicena, cujo texto havia sido traduzido por Jacob Mantino e revisto por Amato. Este último, nunca mais o recuperou, ao contrário da 5.ª centúria que lhe foi entregue (Cent. 5.ª, LXX, 121, trad. III-254).

Em Pesaro, fica admirado com a produção de frutas, e considera a zona “a horta de toda a Itália” (Cent. 5.ª, cur. LXXIII, 118, trad. III-251).

Conhece Abraão Aloya, cirurgião português, judeu (Cent. 5.ª, cur. XCV, 161, trad. III-289).

Em Maio de 1556 ainda está em Pesaro (Cent. 5.ª, cur. XCVIII, 165, trad. III-291). Em 9 de Agosto do mesmo ano (1556), já está em Ragusa (hoje, Dubrovnik) (Cent. 6.ª, cur. III, 178, trad. IV-14).

Em Ragusa, encontra o seu primo já mencionado, o poeta Diogo Pires, a quem cura de doença contraída em Istambul (Cent. 6.ª, cur. XXX, 212, trad. 45-IV).

A vida em Ragusa não lhe correu tão bem como esperara. A pretendida e esperada nomeação como médico municipal da cidade, tardou e acabou por não chegar.

Por outro lado, Amato encontrou sem querer um inimigo acirrado em Piero Andrea Mattioli, que, como ele, havia escrito um comentário sobre Dioscorides.

Amato Lusitano louva o trabalho de Mattioli em diversos  trechos do seu Dioscoridis Anazarbei, como nas págs. (indicadas no PC) 82, 648 e 757. Mas não hesita em o criticar em muitas outras ocasiões, como se verifica nas págs. (sempre do PC), 86, 120, 142, 160, 168, 179, 214, 311, 339, 438, 447, 666, 695, 700, 705, 734 e 761.  Pietro Andrea Matthioli vinga-se e, em 1558, publica em Veneza a “Apologia adversus Amathum”, deformando o nome com um “h” muito significativo (Ver a obra online em http://gallica.bnf.fr/document?O=N053745 , págs. (no PDF) 960-1020). Este ataque frontal não pode deixar de ter desgostado muito Amato, que se dispôs a procurar sítio mais favorável e que até nem estava longe: Salónica, integrada no Império Turco.

Em Maio de 1559, Amato Lusitano dirige-se para Salónica e hospeda-se em casa da família de Guedelha Yahia.

Na Sétima Centúria, descreve as curas da mãe deste, Gracia de Yahia (Cent. 7.ª. cur. C, 312, trad. IV-357), da sogra Belida (Cent. 7.ª, cur. I, 10, trad. IV-207, da esposa Esther (Cent. 7.ª, cur. LXX, 210, trad. IV-307) e do sogro Solomon Senior que infelizmente faleceu (Cent. 7.ª, cur. VI, 24, trad. IV-214).

Encontrou em Salónica o médico Abraão Franco (Cent.ª 7.ª, cur. LXXXVIII, 276, trad. IV-339) e José de Castro (Cent.ª 7.ª, cur. XXIX, 95, trad IV-250) e curou Judas Abarbanel, neto de Leão Hebreu ou Judas Abarbanel, autor dos “Diálogos de Amor” (Cent. 7.ª, cur. XCVIII, 287, trad. IV-344).

Anos mais tarde, Amato Lusitano é colhido pela peste que grassava em Salónica e morre, segundo Barbosa Machado, em 21 de Janeiro de 1568. Diogo Pires dedica-lhe um epitáfio em verso latino.

 

 

ADENDA: Em Dezembro de 2010, a Ordem dos Médicos tomou a louvável iniciativa de reeditar a tradução das sete Centúrias, da autoria de Firmino Crespo (29-05-1907 - 22-05-1995), que há muito estava esgotada. Foram publicadas em dois volumes, pelo CELOM (Centro Editor Livreiro da Ordem dos Médicos) - ISBN 978-989-97011-0-6. A tradução de F. Crespo baseou-se na edição de Bordéus, 1620 - Tip. Gilberti Vernoy, onde já entrou uma ou outra correcção dos censores eclesiásticos.

 

LINKS

 

Diálogo en el cual se trata de las heridas de cabeça con el casco descubierto, donde se disputa si es mejor curar semejantes heridas con medicamentos blandos o con secos.

Compuesto por el doctor Amato Lusitano, médico doctísimo. Traduzido del latín en romance castellano por Gerónimo de Virués, doctor en medicina valenciano, Valencia, 1588

Corresponde à cura 100 da 6.ª Centúria (págs. 350-396 no PC)

http://parnaseo.uv.es/Lemir/Textos/Amato/Index.html

  

Índice dos Cadernos de Cultura da UBI

http://www.historiadamedicina.ubi.pt/cadernos.html

  

Encyclopédie méthodique, médecine, par une société de médecins. ALK-AND
Paris, Panckoucke
- Entrada sobre Amado – pag. 104 - 105

http://web2.bium.univ-paris5.fr/livanc/?cote=07410xM02&do=chapitre

 

Resumo biográfico e Juramento médico de Amato Lusitano

http://www.vidaslusofonas.pt/amato_lusitano.htm

  

Two Cases of Pediatric Urology: Dubrovnik 1555 – 1557

http://www.int-pediatrics.org/PDF/Volume 17/17-1/pg 57-59 bacic.pdf

  

La Sinagoga sefardita di Pesaro

http://www.morasha.it/zehut/mlm03_sinagogapesaro.html

  

Alfredo Rasteiro, Medicina Judaica Lusitana, Coimbra: Quarteto, 2000, pp. 119-124

http://www.iplb.pt/pls/diplb/web_autores.write_infcomp?xcode=2389116

  

Jewish Encyclopedia (Juan Rodrigo de Castel-Branco)

http://www.jewishencyclopedia.com/view.jsp?artid=577&letter=J

 

Outras edições electrónicas:

 

Petri Andreae Matthioli,... Opera quae extant omnia, hoc est Commentarii in VI libros Pedacii Dioscoridis Anazarbei de medica materia, adjectis in margine variis graeci textus lectionibus... qui Dioscoridis depravatam lectionem restituunt, nunc a Casparo Bacchino,... post diversarum editionum collationem infinitis locis aucti, synonymiis quoque plantarum et notis illustrati ; adjectis plantarum iconibus... de ratione distillandi aquas ex omnibus plantis... Item, apologia in Amatum Lusitanum, cum censura in ejusdem enarrationes [necnon praefatione Francisci Parthini Roboretani]. Epistolarum medicinalium libri quinque ; Dialogus de morbo gallico...  - Apologia adversus Amathum - Págs. 1172 a 1211 (do PC)

Francofurti : ex officina typographica N. Bassaei, 1598

http://web2.bium.univ-paris5.fr/livanc/?cote=00825&do=chapitre

 

Petri Andreae Matthioli... Commentarii denuo aucti in libros sex Pedacii Dioscoridis Anazarbei De medica materia... : his accessit eiusdem Apologia aduersus Amathum Lusitanum... Lugduni, apud Gabrielem Coterium, 1562 (Excudebat Ioannes d'Ogerolles, 1563) - Apologia adversus Amathum - Págs. 948 a 1017 (do PC)

http://alfama.sim.ucm.es/dioscorides/consulta_libro.asp?ref=X532669834&idioma=0

 

Amati Lusitani Medici ac philosophi celeberrimi In Dioscoridis Anazarbei de medica materia libros quinque enarrationes eruditissimae.... Argentorati (Strasbourg), apud Wendelium Rihelium, 1554

Online: http://digitool01.sibul.ul.pt/

 

Amati Lusitani Medici ac philosophi celeberrimi In Dioscoridis Anazarbei de medica materia libros quinque enarrationes eruditissimae, quibus etiam tum simplicium medicamentorum nomenclaturae graecae, latinae, italicae, germanicae, et gallicae proponuntur (...)
Venetiis : ex officina Iordani Zilleti, 1557

http://web2.bium.univ-paris5.fr/livanc/?cote=07759&do=chapitre

 

In Dioscoridis Anazarbei de medica materia libros quinque, Amati Lusitani Medici ac philosophi celeberrimi enarrationes eruditissimae, Lugduni, apud Gulielmum Rouillium, sub scuto Veneto, 1558

http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k528220

 

 

TEXTOS CONSULTADOS

 

Amato Lusitano, Centúrias de curas medicinais, prefácio e tradução de Firmino Crespo, 1980, Lisboa, Universidade Nova, 4 vols.

 

Idem, idem, Lisboa, Dezembro de 2010, CELOM - Centro Editor Livreiro da Ordem dos Médicos, 2 vols., ISBN 978-989-97011-0-6

 

Maximiano Lemos, Amato Lusitano. A sua vida e a sua obra, Porto, Eduardo Tavares Martins, editor, 1907, 212 p.

Online: www.archive.org (edição de 1860)

 

Maximiano Lemos, .Amato Lusitano - Correcções e aditamentos., Revista da Universidade de Coimbra, 10, 1927, pp. 1-38.

 

Ricardo Jorge, Amato Lusitano. Comentos à sua vida, obra e época, Lisboa, Edição do Centenário , 1963, p. 29.

 

Américo da Costa Ramalho, .A propósito do .Amato Lusitano. de Ricardo Jorge., Revista Portuguesa de História, 10, 1962, p. 501.

 

Mario Santoro, Amato Lusitano ed Ancona, prefácio de Américo da Costa Ramalho. Coimbra, INIC, 1991, ISBN 972-667-130-2

 

Lavoslav Glesinger, Amatus Lusitanus à Raguse.. In: Centenário (IV) de João Rodrigues de Castelo Branco - Amato Lusitano, Castelo Branco, Estudos de Castelo Branco, 1968, pp. 111-131;

 

Michal Altbauer-Rudnik, Prescribing Love: Italian Jewish Physicians Writing on Lovesickness in the Sixteenth and Seventeenth Centuries

Online: http://www.ef.huji.ac.il/publications/Altbauer.pdf

 

Harry Friedenwald, A sixteenth century consultation of doctors Amatus, Lagunas and Barbosius concerning dysentery and intermittence of the pulse, Sep. Bulletin of the History of Medicine, 9(2)1941, 199-209 - Tradução para inglês e pequena nota sobre a cura XLIV da 3.ª centúria (págs. 435 a 442 do software)

 

 

Medicina na Beira Interior. Da Pré-História ao Sec. XX – Cadernos de Cultura

Índice dos artigos sobre Amato Lusitano

Site: http://www.historiadamedicina.ubi.pt/cadernos.html

 

Alfredo Rasteiro

 

N.º 1 – João Rodrigues de Castelo Branco e a solidariedade médica na luta contra a doença e a morte

 

N.º 5 – Memória de Amato

 

N.º 6 - AMATO, VESÁLIO, PARÉ E OS TRAUMATISMOS DA CABEÇA EM 1559

 

N.º 8 – Amato, Montalto e a arte dos olhos nos secs. XVI e XVII

 

N.º 9 – Amato e os Nasci

 

N.º 10 – A mulher, o sofrimento e a compaixão na obra de Amato Lusitano

 

N.º 11 – A receita do “manjar de fígados” do Doutor Amato Lusitano

 

N.º 11 – Salamanca e os Lusitanos

 

N.º 12 – As Índias de Castela e as Índias de Portugal na obra de Amato Lusitano

 

N.º 13 – A água em “De medica materia”, Dioscórides, segundo Amato Lusitano e Andres Laguna

 

N.º 14 – A reacção hipocrática peninsular - Amato Lusitano e o “Múmia”

 

N.º 15 – Cultura clássica, barbarismos e arcaismos em Amato Lusitano

 

N.º 16 - Amato Lusitano – Fronteiras Políticas, Religiosas e Linguísticas

 

N.º 17 – Religião, medicação e informação/desinformação na época de Amato Lusitano

 

N.º 18 - Amato Lusitano e a medicina das navegações no séc. XVI.

 

N.º 19 - Amato Lusitano (1511-1568) .- Tensões e diferenças na Europa do século XVI

 

 

António Lourenço Marques

 

N.º 2 – Para a história da morte no século XVI. A certificação da morte em Amato Lusitano e as novas artes de morrer em Frei Heitor Pinto

 

N.º 4 – A medicina e o médico perante o doente moribundo e incurável, no séc. XVI – Testemunho de Amato Lusitano

 

N.º  5 – A realidade da dor nas curas de Amato Lusitano

 

N.º 8 – A velhice no tempo de Amato Lusitano

 

N.º 9 – À procura da idade do cancro nas centúrias de Amato Lusitano

 

N.º 10 – Amarguras do nascimento e o génio de Amato Lusitano

 

N.º 11 – O vinho na época de Amato Lusitano

 

N.º 13 – A água e a vida quotidiana à luz das IV e V Centúrias de curas medicinais de Amato Lusitano

 

N.º 14 – Os quatro elementos e o quotidiano dos doentes na obra de Amato Lusitano

 

N.º 15 - Amato Lusitano e o uso da palavra médica na tradição hipocrática

 

N.º 16 – Os temas universais em Amato Lusitano

 

 

 

Maria Adelaide Neto Salvado

 

N.º 5 - O ESPAÇO GEOGRÁFICO NAS CENTÚRIAS DE AMATO

 

N.º 6 – Catástrofes naturais na visão de Amato Lusitano

 

N.º 10 – O mundo feminino do séc. XVI no olhar de Amato Lusitano

 

N.º 11 – Os frutos e as leguminosas nas curas de Amato Lusitano

 

N.º 13 – As águas santas – das velhas crenças à voz de Amato Lusitano

 

N.º 14 – Os quatro elementos, os astros, as doenças e o homem na visão de Amato Lusitano

 

N.º 15 – A História Natural de Plínio, o Velho, no olhar de Amato Lusitano

 

N.º 16 - Amato Lusitano – Médico sem Fronteiras na Ragusa do séc. XVI

 

N.º 17 – De Amato Lusitano a Mircea Eliade – os elos de religação

 

N.º 19 – O “mau olhado” em dois tratados de médicos portugueses contemporâneos de Amato Lusitano

 

 

 

José Morgado Pereira

 

N.º 7 – A melancolia nas centúrias de Amato Lusitano

 

N.º 12 – Os comportamentos alimentares nas Centúrias de curas medicinais

 

N.º 12 – A doença e a condição feminina em Amato

 

N.º 13 – A ironia em Amato Lusitano

 

N.º 15 – A epilepsia nas Centúrias de curas medicinais

 

N.º 16 - Amato Lusitano e as fronteiras da prática médica

 

N.º 17 – Considerações sobre o Morbo Gálico nas Centúrias de Amato Lusitano

 

 

 

Fanny Andrée Font Xavier da Cunha

 

N.º 9 – A arte de curar em Amato Lusitano (1511-1568) e o quotidiano terapêutico português no século XVIII. Panaceias nossas de cada dia, “ontem e hoje”.

 

N.º 11 – A alimentação na obra de Amato Lusitano (1511-1568)

 

N.º 13 – A água, medicina universal, e Amato Lusitano (1511-1568)

 

N.º 14 – O “Fogo” na obra de Amato Lusitano

 

N.º 15 – A cultura clássica nas obras de dois grandes autores médicos naturais da Beira Interior: Amato Lusitano e Ribeiro Sanches

 

 

 

António Manuel Lopes Dias

 

N.º 5 – Algumas plantas aromáticas usadas em Amato Lusitano

 

N.º 6 –Plantas usadas por Amato Lusitano. Sua localização em solos aráveis do Distrito de Castelo Branco, algumas em vias de extinção. Medicina na Beira Interior

 

N.º 8 – ESTUDO DA PRIMEIRA CENTÚRIA DE AMATO LUSITANO. O uso das plantas, imagens de aromáticas da região da Serra da Estrela e abordagem da sua composição florística.

 

N.º 9 - Notícias das Plantas Medicinais e Aromáticas da 2ª Centúria de Amato Lusitano

ACHEGAS PARA O ESTUDO DA ECOLOGIA DE VEGETAÇÃO DA BEIRA INTERIOR

 

N.º 11 – A influência mediterrânica na vida científica portuguesa do século XVI.

A BOTÂNICA DA BACIA MEDITERRÂNICA EM AMATO LUSITANO

 

 

Albano Mendes de Matos

 

N.º 10 – A mulher e as suas doenças em Amato Lusitano

 

N.º 12 – Os produtos de origem animal na terapêutica de Amato Lusitano

 

 

 

J. Firmino Crespo

 

N.º 8 – Alguns aspectos da vida e obra de Amato Lusitano

 

 

Manuel Lourenço Nunes

 

N.º 12 – A saúde oral em Amato Lusitano

 

 

João-Maria Nabais

 

N.º 16 – A importância de Amato Lusitano na Medicina do Século XVI

 

 

Manuel Costa Alves

 

N.º 19 - Amato Lusitano e a doença de D. Sebastião

 

 

Alfredo Pérez Alencart

 

Descubrimiento de Amato Lusitano

 

  

Maria de Lurdes Cardoso

 

N.º 16 - HISTÓRIA DA CIÊNCIA E ENSINO DAS CIÊNCIAS

A história da ciência a partir da vida e obra de Amato Lusitano

 

 

Daniel Cartucho – Gabriela Valadas

 

N.º 16 – Abcessos de Drenagem Pura e Branca – A propósito de uma cura em Amato Lusitano

 

 

João Rui Pita – Ana Leonor Pereira

 

N.º 17 – Escritos maiores e menores sobre Amato Lusitano

 

 

Maria de Fátima Paixão – Fátima Regina Jorge – Ana Isabel Flórido

 

N.º 19 – Pesos e Medidas na Obra de Amato Lusitano: Dos Saberes e das Certezas da Época

 

António Manuel Lopes Andrade

 

N.º 23 - As tribulações de Mestre João Rodrigues de Castelo Branco (Amato Lusitano) à chegada a Antuérpia, em 1534, em representação do mercador Henrique Pires, seu tio materno

 

 

 

Amato Lusitano chamado antigamente João Rodriguez de Castello branco, cujo apellido tomou desta insigne Villa da Diocese da Guarda, onde naceo. Ainda contava poucos annos, quando em Salamanca se applicou a estudar Medicina, e como era dotado de hum engenho prespicaz, e grande comprehensão, de tal sorte se adiantou a todos os seus condiscipulos, entre os quaes era o celebre André de Laguna, que não excedendo a idade de dezoito annos foy julgado por capaz de exercitar a arte de Cirurgião em os dous Hospitaes daquella Cidade, donde voltando à patria exercitou com geral aclamação, o officio de Medico. Movido do dezejo de dilatar a fama do seu nome em as naçoens estranhas, ou receoso de ser punido pela culpa de Judaismo com que estava inficionado, se aumentou de Portugal, e discorrendo pelas mais famosas Cidades de Flandes, e Italia, em algumas fez assistencia, como forão Anveres, Roma, Ferrara, Veneza, e Ancona, onde pelo methodo felizmente exercitado em benefício dos enfermos conciliou a amizade, e estimação de Varoens insignes, sendo os principaes Luiz Vives, João Baptista Canano, que escreveo de Musculis,  Antonio Musa Brazavolo insigne Medico em Ferrara, onde foy Mestre publico de Medicina, e Diogo de Mendoça Embaxador de Castella, em Veneza. Sendo convidado com largo estipendio pelo Senado de Ragusa, e com mayores conveniencias por ElRey de Polonia não aceitou tão opulentas offertas. Em Ancona como fosse accusado  por desertor da verdadeira Religião deixando todas as alfayas do seu uzo, fugio ocultamente para a Cidade de Pesaro onde esperava viver seguramente protegido com a authoridade do Duque

de Urbino Guido Ubaldino, porem vendo-se frustado da sua esperança se refugiou em Thesalonica Cidade de Macedonia sogeita ao Imperio Ottomano, em cuja Sinagoga, abjurada a Fé de Christo, professou publicamente o Judaismo onde quasi de sessenta annos infelizmente morreo de peste em 21. de Janeiro de 1568. a cuja memoria lhe fez Flavio Jacobo Eborense seu comtemporaneo o seguinte epitafio:

 

Qui toties fugientem animam sistebat in aegro

      Corpore, Lethaeis aut revocabat aquis.

Gratus ob id populis, & magnis regibus aeque,

      Hic jacet; hanc moriens pressit Amatus

humum.

 

Lusitana domus: Macedúm tellure sepulchru

      Quam procul à patrio conditur ille folo

At cum summa dies, fatalis & appetit hora

      Ad styga, & ad Manes undiq prona via est.

 

D. Fr. Thome de Faria nas suas  Decadas,  e Vicente da Costa no   Discurso contra a perfidia heretica   fol. 64. v.°. escrevem que Amato fora em Constantinopla Physico mòr do Grão Turco, cuja noticia como não he relatada por escritor estranho, não me atrevo a affirmalla por certa; sendo infallivel, que se Amato não seguira os delirios da Synagoga, seria numerado entre os mayores professores da arte Medica, como o numerão

Justo in   Chronol. Med. 

Petr. Castellan. in  Vit. Illstr. Medic.   pag. 245.

Zacut. Lusit. in   Hist. Princip. Med.   :lib. 2. hist. 85. quaest. 6.

Joan. Ant. Vander Linden in  Script. Med.  

Georg. Abraham. Mercklin. in   Lind. Renov.  

Taxand. in   Cathal. Clar. Hisp. Script.  

Draudius   Biblioth.     in Clas.   Med. 

Bartolocci   Bib. Rabin.  Part. I. pag. 368. n. 268.

Nicol. Ant. in   Bib. Hisp.   tom. I. pag. 50.

Joan. Klefekerus in   Biblioth. Erudit. Praecoc.   pag. 5.

Wolfioiz   Bib. Hebrac.   pag. 200. & pag. 1015  . lhe chama   scriptis inclitus.  

Basnag.   Hist. es Juifs   tom. 5. cap. 34.   un des plus habiles hommes de son siecle

Joan. Soar. de Brito in   Theatr. Lusit. Litterat.   let. A. n. 29.   Medicus fuit insignis, & in morbis praefertim depeledis maxime fortunatus,   e

Franc. de Sant. Mar. Anno Histor  . e   Diar. Portug.   pag. 101.

Morery   Diccion. Historique   letr. A.

 

Compoz:  

 

Index Dioscoridis, sive historiales Campi, exagemataque simplicium, atque eorumdem collationes cum iis, quae in Officinis habentur, ne dum Medicis, et Myropoliorum Seplasiariis, sed bonarum artium studiosissimus  perquam necessarium opus  . Antuerpiae    apud Viduam Martini Caesaris  1536  . in   fol.

 

Esta obra foy publicada com o nome de João Rodriguez de Castellobranco, as seguintes com o de Amato. Neste livro explica os nomes de todos os simples em várias linguas, como são Portugueza, Castelhana, Germanica, Franceza, e Italiana, fazendo juiso em cada capitulo elas taes plantas, e simples.  

 

In Dioscoridis Anazarbaei de Medica materia librum quinque ennarrationes eruditissimae. Venetiis  apud Gualterum Scotum 1553. 4. & ibi apud Jordanum Zilettum 1577. 4. Argentorati apud Wendelinum Rihelium 1554 et  1565 Lugduni apud Viduam Balthazaris Arnoletti 1558. 8. et apud Mathaeum Bonhome    1558. 8. cum annotationibus Roberti Constantini, et simplicium picturis ex Fuschio, et Dalechampio.  

 

 

Curationum medicinalium centuriae septem varia multiplicique rerum cognitione refertae quibus praemissa est commentatio de introitu medici ad aegrotantem, de crisi, & diebus decretoriis  .   Sahirarão todas juntas  Burdigalae    apud Gilbertum Vernoy 1620.4 . Genevae  apud Jacobum Petrum Chovet. 1621 .4 .Barcinone 1628 . fol.  Francof.  1646. fol. Venetiis sumptibus Francisci Storti  . 1654  .12 . Parisiis  1617  . 3. Tom.  

 

 

Destas Centurias sahirão separadamente a 1.º  com o tratado  de introitu Medici &c Florentiae    apud Torrentinum  . 1551  .   8  . e a 2. na qual se descreve mais  largamente o methodo como deve ser preparado o páo da China para se beber.   Venetiis    apud Valgrisium  .   1552 . Desta obra faz menção o novo Addicionador da   Bib. Occid.   de Antonio de Leão. Tom. 2. col. 889. Estas duas Centurias sahirão, tambem separadamente   Lugduni     apud Rovilium  .   680  .   12.   et   Parisiis  apud Franciscum Bartholam 1554. 12.  A Centuria 3. e 4.  Lugd. apud Rovilium 1580 .12. et Lugd. apud Joan. Franc. de Gabiano  .   1556  . 12.   

As primeiras quatro Centurias Basilleae.1556 . 8.   A Centuria 5. e 6. na ultima das quaes se contem   colloquium de curandis capitis vulneribus.    Venetiis  .   1566  . et   Lugduni apud Rovilium .1580. 8.  ,  

 

A 7.ª Centuria, a qual como escreve Julio Bartolocci foy acabada em Thessalonica no anno do mundo 5319. e no de Christo 1559. foy primeiramente impressa Venetiis apud Valgrisium . 1566 . depois Lugduni  apud Rovilium . 1570 .12. 

 

Perdeo quando fugio de Ancona como elle mesmo relata na Dedicatoria da   Centuria ultima Curation  . 12. 29. e 79.

 

Commentaria in Quartum Fen. lib. 1 Avicenae

 

     Aos quaes servia de prefação o texto do mesmo Avicena fielmente tradusido por Jacobo Mantino, e não somente revisto por Amato, mas vertido por elle em Latim mais puro. 

 

Traduzio na lingua Castelhana, e dedicou a Jacobo Nassinio Judeo, como escreve Nicol. Ant. in Bib. Hisp.  

 

La Historia de Eutropio.

  

 

Da: Bibliotheca lusitana historica, critica, e cronologica: na qual se comprehende a noticia dos authores portuguezes, e das obras, que compuserão desde o tempo da promulgação da Ley da Graça até ao tempo presente, por Diogo Barbosa Machado (1682-1772), 4 vols., 1741.